terça-feira, 5 de junho de 2012

Porvir


A tempestade lhe tomou
De seu sorriso restou isso só

recebi  o sol,
quinta grandeza em solidão
Lição dos raios
Que vem  mas não em vão
Recebi  o sol
E me aqueci de intenso e não

O vento então parou
Num tempo sempre latente
Num infinito avesso de ser
O que nasce e é sepultado ao dizer

Da uva deslizei nas curvas
Na chuva pinguei com alguém
Em leves vapores, meus pavores
Embaçam meu amores por vir

Recebeu-me  o sol,
quinta grandeza em solidão
Lição dos raios
Que vem  mas não em vão
Recebeu-me  o sol
Me  incinerou de intenso e não





A tempestade lhe sorriu
Recebo o rio e atravesso só

Recebi  o mar
quanta grandeza em solidão
Lição das ondas
Que vem   mas não em vão
Recebi   o mar
E me alaguei de imenso e não

O tempo então parou
Num vento paciente e valente
É tão bonito e avesso este ser
 sepultado e que renasce  ao dizer

A chuva morreu em uva
Na curva pedaços de alguém
Em leves calores meus amores
embaçam  meus pavores por vir

Recebeu-me  o mar
quanta grandeza em solidão
Lição das ondas
Que vem   mas não em vão
Recebeu-me o mar
Me afogou  de imenso e não